A evolução do homem moderno
Na imagem acima é possível entender um pouco, de maneira breve e sucinta, sobre a evolução dos hominídeos até o humano atual. As diferenças mais marcantes anatomicamente entre o humano e os outros animais são a presença de polegares opositores e o desenvolvimento do cérebro, tamanho e quantidade de neurônios. Porém, o que nos torna ser humano é a autoconsciência.
Há cerca de 4000000 anos, em regiões do continente africano, surgiram os primeiros animais do gênero Australopithecus, os ancestrais do Homo sapiens sapiens moderno. Acredita-se que o surgimento da primeira espécie do gênero Homo tenha sido o H. habilis, há 2,5 milhões de anos. Muitos autores citam a coexistência do H. erectus, H. neanderthalensis e H. sapiens, e até sugerem que o H. sapiens colaborou na extinção do homem neandertal.
Devido a postura ereta proporcionar a liberdade do uso das mãos, essa impulsionou o desenvolvimento cortical, dando início a fabricação de ferramentas de pedra. Com as ferramentas, os hominídeos puderam ter uma dieta mais rica, que conduziu a um intestino menor, tendo assim mais energia para a expansão do cérebro. Há teorias de que o cérebro do ser humano acabou crescendo simultaneamente à alimentação carnívora, pois ele começou a observar o comportamento dos outros animais e, para disseminar o conhecimento sobre esses, criou formas de linguagem. De um cérebro gradativamente maior e mais complexo surgiu a consciência, a consciência do eu e do ambiente.
Nessa última imagem temos a comparação do tamanho do córtex pré frontal em espécies de mamíferos.
A parte superficial do cérebro é constituída de uma substância cinzenta denominada córtex. Esse é responsável pela informação consciente, memória, pensamento e onde todas as modalidades sensoriais são percebidas e interpretadas conscientemente.
Os lobos frontais são responsáveis pela organização do movimento e orientação dos comportamentos motores, porém não há unanimidade de sua função ainda. Hoje acredita-se que essa seja a parte mais recente da evolução do cérebro.
As regiões do córtex dos lobos frontais é denominada córtex pré frontal, que desempenha a função de integração entre o meio orgânico interno (via sistema límbico) e o ambiente externo (via áreas sensitivas de associação).
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